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O agricultor Lázaro, do município de Vera Cruz do Oeste, comenta: “Nós já tínhamos tudo em nossa propriedade, porém estávamos conduzindo de forma inadequada e isso fazia com que muitos ganhassem, menos eu e minha família, que já pensávamos em desistir da atividade leiteira. Foi quando recebemos em nossa propriedade a visita do técnico do instituto Emater e do técnico da Secretaria Municipal de Agricultura de Vera Cruz do Oeste, propondo se eu e minha esposa aceitávamos fazer parte de um projeto de repasse de informações técnicas para a produção de leite a pasto e que estas orientações não me teriam custo algum, apenas a minha boa vontade e dedicação de seguir as orientações e colocá-las em prática no dia a dia. Eu e minha esposa aceitamos e graças a Deus foi uma decisão certa, pois dobramos a nossa produção de leite com a mesma quantidade de vacas e os mesmos custos de antes. Hoje posso garantir que melhorou muito a qualidade de vida da minha família e  isso é muito bom, pois é aqui que eu e minha esposa queremos continuar morando, na nossa propriedade rural.” 

O projeto mencionado pelo senhor Lázaro Amaral chama-se “Universidade sem Fronteiras” que busca fortalecer a agricultura familiar e propor alternativas de renda e formas mais sustentáveis de exploração da bovinocultura leiteira.

A Unioeste, o instituto Emater e a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior estão trabalhando em parceria, desde o início de março de 2009, com os extensionistas do Emater, que conhecem a realidade da agricultura familiar da região, atuando diretamente com acadêmicos do curso de Zootecnia e zootecnistas recém-formados, fornecem aparato técnico para o melhor desenvolvimento da produção leiteira familiar nas propriedades selecionadas.
 
Em cada uma das propriedades foi realizado um diagnóstico com questionário individual e, na propriedade do senhor Lázaro não foi diferente. Com isto pode-se ter um perfil real da situação de cada uma delas, obtendo-se dados zootécnicos, identificação de pontos críticos do sistema de manejo, alimentação, sanidade, genética e gestão da pecuária leiteira. 
 
Com apenas pequenos ajustes, o produtor Lázaro, que possuía doze hectares de terra, sendo cinco hectares de pastagem e no restante lavoura plantio para silagem e reserva, conseguiu passar a sua produção diária de noventa e seis litros, média de oito litros por vaca, para duzentos e dezesseis litros por dia, média de dezoito litros por vaca.
 
Algumas das mudanças do produtor foram: divisão correta de piquetes, deixando os animais dormirem nos mesmos, com isto já os adubam, diminuindo a mão-de-obra do transporte do esterco; adubação nitrogenada e orgânica da pastagem e forrageiras; o gado aproveitando o melhor momento para pastorear a grama, com aproximadamente vinte e cinco centímetros,  melhorando a conversão em leite e também aumentando a vida útil da pastagem e  a vaca, no período seco, recebendo uma boa alimentação e cuidados especiais, no futuro  dará retorno certo.
 
Outra orientação importante é fazer o controle leiteiro, avaliando o desempenho real do rebanho. Isto permite o balanceamento individual de ração. Fazer o controle correto da mastite também é fundamental para o sucesso da atividade.
 
Com tais medidas, o produtor teve aumento de produção, como já citado, e também redução do custo com medicamentos, o que antes era muito elevado. O referido projeto vem obtendo sucesso ao motivar os produtores e, devido ao aumento na produtividade, permite buscar maior sustentabilidade da propriedade rural.
 
 
 
 
 
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Nelson Welter
15/01/2012 - 09:11
Bom dia!
Sou formado em TÚcnico em Agropecußria, pelo ColÚgio AgrÝcola SÒo JosÚ no MunicÝpio de Itapiranga SC.
A agricultura Familiar estß jß a muito tempo abandonada no campo, principalmente aquelas onde participaram e foram agraciadas nos movimentos de reforma agraria "cujo titulo em meu ver nÒo estß correto".
+ um verdadeiro abandono onde louvo a atitude da reportagem acima, porem tem muitas famÝlias esperando por uma visita semelhante.

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